Este livro reune pela primeira vez os ensaios que James Hillman escreveu sobre a centralidade da imagem psíquica na psicologia arquetípica e em sua concepção de terapia. Essa, inclusive, já foi chamada de “terapia focada na imagem”.
Traduções
Neste livro de diálogos, James Hillman e Sonu Shamdasani reavaliam a psicologia, a história e a criatividade através das lentes do Livro Vermelho de C. G. Jung. Hillman, o fundador da psicologia arquetípica, foi um dos mais proeminentes psicólogos da América, amplamente conhecido como das figuras mais originais que emergiram da escola de Jung. Shamdasani, editor e co-tradutor do Livro Vermelho, é conhecido como o principal historiador da psicologia junguiana. Hillman e Shamdasani exploram um grande número de temas do Livro Vermelho — tais como nossa relação com a morte e com as figuras de nossos sonhos e fantasias; a natureza da expressão criativa; a relação da psicologia com a arte, a narrativa e as histórias; o significado da psicologia profunda como uma forma cultural; o legado do cristianismo; nossa relação com o passado — e examinam as implicações disso tudo em nosso pensamento hoje.
“O assunto desses capítulos é reabrir as questões da alma e abrir a alma para novas questões. Quero lançar luz sobre temas obscuros, mas não o tipo de luz que põe um fim na busca. Assim como apresentam a base para uma psicologia arquetípica, esses capítulos também demonstram como este novo campo deve ser trabalhado.”
Psicologia arquetípica — o que é? Neste livro, tradução de uma monografia que primeiro apareceu na Enciclopedia del Novecento (uma enciclopédia italiana), James Hillman descreve a herança intelectual da psicologia arquetípica e clarifica as raízes metafóricas que governam sua prática.
“Os ensaios alquímicos de James Hillman são fascinantes. Alguém já disse que ele faz da psicologia o braço investigativo da poesia. Essa percepção está em cada palavra sua tornada insight psicológico, carregando a imaginação da sabedoria profunda por meio de uma linguagem ativada, viva.
“Com este ensaio, o choque que James Hillman dá na paranoia consiste em revelar sua inevitabilidade sempre que literalizamos, em nossas vidas privadas ou em nossa vida política, a busca do oculto.
“Borges disse que os sonhos são o mais antigo dos gêneros literários, uma criação dramática, como se à noite fôssemos todos dramaturgos. Jung também via os sonhos dentro desse enquadre, digamos, dionisíaco: o sonho como um pequeno drama.
Os dois ensaios inovadores apresentados em O pensamento do coração e a alma do mundo lançam a psicologia arquetípica em uma nova direção: para o mundo. James Hillman chama isso de “uma psicologia profunda da extroversão” – uma terapia para além do consultório e dos relacionamentos pessoais, que abre uma profunda conexão com o mundo.
“Por muitos Hillman é conhecido por ter dedicado, em muitos ensaios e conferências, um considerável re-exame, rico e bastante extenso, à conceituação junguiana clássica sobre o assunto do arqtipo do quer eternos — o arquétipo que nos conta da juventude eterna.
“A essência de Eco está precisamente nas reverberações, nos hiatos, no espaço intermediário.” Os ensaios de Pat Berry ecoam, com sua inteligência e reverberações próprias, as formulações teóricas mais importantes do pensamento de James Hillman com relação ao trabalho clínico na psicoterapia analítica.
Ficções que curam é uma revisão radical do ato da terapia. Um dos escritores mais influentes na área da psicologia, James Hillman concebe e pratica a terapia como uma arte imaginativa, intimamente ligada à poética — a feitura de palavras, a criação ficcional.
“Psicanálise das geladeiras e cinzeiros? Já há alguns anos James Hillman vem se ocupando em levar a reflexão psicológica para além dos limites do consultório dos analistas.
Na parte II deste volume, traduzida por Lucia Rosenberg e eu, que se junta na parte I a um ensaio de autoria Marie-Louise von Franz, formando um volume único a refletir profundamente sobre a tipologia proposta por C. G. Jung, James Hillman distingue entre o sentimento e outros atos psicológicos, refutando conceitos errôneos acerca do sentimento e esclarecendo confusões frequentes sobre o entendimento da anima e o complexo materno.