Este livro apresenta reflexões em torno das relações entre psicologia junguiana, trabalho analítico e questões culturais relevantes da contemporaneidade.
O papel fundamental do arquétipo fraterno na estruturação e no estabelecimento da vida adulta individual é inegável, ainda que desprezado. Irmão e irmã são figuras poderosas em nossas vidas na constituição de nossos padrões de relacionamento maduro.
Escritos em diferentes momentos e apresentados em diversas ocasiões, os ensaios desse livro lançam um olhar arquetípico sobre questões, expressões e aflições da alma coletiva para refletir sobre seus modos de curar ou adoecer a psique individual.
A homossexualidade não é somente uma orientação sexual, mas também uma preferência afetiva. Como um amor “difícil” ou interdito, mantém a psique num trabalho constante de iniciação no autoconhecimento.
Todos temos nossas gavetas. Não há uma vida sem gavetas, e elas estão por toda a parte. Temos gavetas arrumadas (inclusive alfabeticamente), onde mora nossa solidão, e gavetas desarrumadas (inclusive pelos outros), onde mora nossa confusão. Cada uma tem sua função simbólica. O que está guardado nelas?
No amplo espectro da literatura erótica no Ocidente, e à sombra enigmática da imensa figura do Marques de Sade, a História do olho, de Georges Bataille, A história de Vivant Lanon, de Marc Cholodenko, e Cartas de um sedutor, de Hilda Hilst, são obras que apresentam, no século XX, e cada uma a seu modo, os caminhos tortuosos e difíceis que a alma percorre quando seu amor apresenta-se desviante, perverso, intolerável.