Este livro reune pela primeira vez os ensaios que James Hillman escreveu sobre a centralidade da imagem psíquica na psicologia arquetípica e em sua concepção de terapia. Essa, inclusive, já foi chamada de “terapia focada na imagem”.
Neste livro de diálogos, James Hillman e Sonu Shamdasani reavaliam a psicologia, a história e a criatividade através das lentes do Livro Vermelho de C. G. Jung. Hillman, o fundador da psicologia arquetípica, foi um dos mais proeminentes psicólogos da América, amplamente conhecido como das figuras mais originais que emergiram da escola de Jung. Shamdasani, editor e co-tradutor do Livro Vermelho, é conhecido como o principal historiador da psicologia junguiana. Hillman e Shamdasani exploram um grande número de temas do Livro Vermelho — tais como nossa relação com a morte e com as figuras de nossos sonhos e fantasias; a natureza da expressão criativa; a relação da psicologia com a arte, a narrativa e as histórias; o significado da psicologia profunda como uma forma cultural; o legado do cristianismo; nossa relação com o passado — e examinam as implicações disso tudo em nosso pensamento hoje.
A crise do coronavirus gerou grandes mudanças em nossas vidas, tanto pessoal quanto socialmente. Mas será que nossa vida voltará a ser o que era antes? O novo lançamento da Editora Vozes traz essa e outras provocações aos leitores. A obra, que foi dividida em quatro capítulos, aborda a chance que temos de aprender a conviver com o tempo e como recuperar as relações inter pessoais após tanto tempo distantes, entre outras reflexões. Este livro não trará respostas, mas provocações. O livro foi escrito em co-autoria de Volney Berkenbrok, Luciano Alves Meira e Luís Mauro Sá Martino.
O exame de algumas figurações divinas e suas configurações humanas é o assunto deste livro. Sua leitura volta-se aos interessados em perceber e compreender as nuances e a permanência dos principais temas que atravessam a experiência humana assim como eles estão apresentados por algumas figuras míticas da tradição grega antiga: o amor, a comunicação, a domesticidade, a morte, o ciúme, a inveja, a pornografia, a tragédia, a guerra, a alteridade, a xenofobia, a beleza, o sublime. A mitologia grega é o campo do enfoque psicológico que aqui se ensaia.
Livro que registra as contribuições ao The James Hillman Symposium, realizado pelo The Dallas Institute of Humanities and Culture, com o capítulo “Notes on Horizontality: Continuity, Penetration, Soul and the Sibling Archetype”, que reproduz a apresentação de Gustavo Barcellos no Simpósio.
Livro que registra as contribuições ao The James Hillman Symposium, realizado pelo The Dallas Institute of Humanities and Culture, com o capítulo “Hermes and Janus: Doors, Walls, Frontiers”, que reproduz a apresentação de Gustavo Barcellos no Simpósio.
Livro que registra as contribuições ao The James Hillman Symposium, realizado pelo The Dallas Institute of Humanities and Culture, com o capítulo “The Alchemy of Sugar”, que reproduz a apresentação de Gustavo Barcellos no Simpósio.
Da fratria à philia, desenha-se na alma um percurso que, ao mesmo tempo em que amplia seu horizonte afetivo, também traz para perto, para dentro, aproxima e ensina as lições da intimidade. Esse percurso se chama amizade. Muitas são suas metáforas, seus símbolos, suas imagens, que apresentam aquele que já foi entendido, num plano individual, como o mais elevado eros de que a experiência humana é capaz. Fidelidade, lealdade, altruísmo, confiança, confidência, franqueza, afeição profunda, cumplicidade, companheirismo são alguns de seus sentimentos mais nobres e bem difíceis. Também difíceis e trabalhosas são as torturas de seus afetos mais sombrios: traição, rivalidade, inveja, ciúme, inimizade, ódio, disputa, agressão, rupturas.
Texto completo de “A Imaginação das Fronteiras”, conferência realizada em 25 de Agosto de 2017 no XXIV Congresso da Associação Junguiana do Brasil, em Foz do Iguaçu.
Numa ensolarada tarde de Abril, com sua luz suave de outono banhando pacificamente o mobiliário, sentado na biblioteca do Sítio Pedra Grande, deixando-me impregnar pelo silêncio profundo e perfumado que vem das montanhas da Mantiqueira ao redor, encontrei-me com este finalzinho de parágrafo de Michel de Montaigne, trecho de seus volumosos Ensaios.